Esta é uma série de artigos com relatos pessoais de assuntos polêmicos, sensíveis ou de superação que são enviados para mim. Todos os nomes presentes no texto foram alterados, e as opiniões, condutas e pensamentos expressos em cada relato NÃO expressam minha opinião pessoal. Todas as informações prestadas são de total responsabilidade de quem envia e escreve os textos para a série Relatos Reais.
Foi sempre assim, enquanto algumas amigas de escola se encontravam na hora do intervalo para falar sobre os meninos que elas estavam interessadas, eu ficava presa dentro dos meus pensamentos e achando toda aquela conversa um tédio. Eu me achava estranha por achar pessoas da minha idade tão infantis e fúteis. Se eram da minha idade, por que eu era tão diferente?
Foi sempre assim, enquanto algumas amigas de escola se encontravam na hora do intervalo para falar sobre os meninos que elas estavam interessadas, eu ficava presa dentro dos meus pensamentos e achando toda aquela conversa um tédio. Eu me achava estranha por achar pessoas da minha idade tão infantis e fúteis. Se eram da minha idade, por que eu era tão diferente?
Eu sempre me interessei por assuntos mais complexos e de pessoas maduras. Gostava de conversar com as amigas da minha mãe e com a minha avó, que sempre era muito mais “cabeça” do que a minha própria mãe. Certa vez perguntei: vó, porque as pessoas da minha idade são tão bobas? Ela respondeu, é que tem gente que demora ficar esperta, minha filha, não são como você.
Eu não sei dizer exatamente quando comecei a ter desejo por homens mais velhos, mas às vezes sinto que foi desde sempre. Já aos 14 anos eu admirava homens barbudos. Via neles a seriedade que eu não encontrava em meninos. Como sempre fui tímida e certinha, nunca ousei me aventurar em paqueras com essa idade. Mas o desejo sempre estava dentro de mim.
Foi só com 16 anos que tive meu primeiro relacionamento. Um relacionamento forçado. Minhas amigas riam de mim porque eu era a única virgem da turma. Todo dia uma delas falava que algum menino queria ficar comigo, mas meu desejo era zero. Até que acabei cedendo. Fui apresentada a um menino de 18 que supostamente queria namorar comigo.
O resto da história já era previsto por mim. Me encontrei com ele 2 vezes, na segunda perdi a virgindade. Deve ter demorado uns 3 minutos. Doeu, foi sem graça, e eu me senti totalmente usada. O pior de tudo é que me sentia usada sem ter aprendido nada. Sem sentir que aquela experiência pelo menos serviu para alguma coisa.
Desde aquele dia eu decidi que não faria mais nada por pressão das pessoas. Comecei a conhecer pessoas mais maduras pela internet. Aos 17 anos, conheci um homem de 26. Gentil, educado. Uma linguagem totalmente diferente e protetora. Eu não sei como explicar isso mas a sensação era maravilhosa. Depois de algum tempo de bate papo, resolvemos nos encontrar pessoalmente.
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Foi somente depois do quarto encontro que tivemos uma relação sexual, e isso por decisão dele. Se fosse por mim teria sido no primeiro dia. De certa forma eu sabia que ir muito rápido poderia estragar tudo. Mas o fato é que foi muito diferente do primeiro menino. Eu me senti especial e protegida. Ele sabia o que estava fazendo. Realmente não consigo explicar, mas saber que eu tinha conseguido um homem mais velho do que eu me fazia bem.
Esse relacionamento não deu certo porque infelizmente eu tive que mudar de cidade, e a distância era muita. Todos os outros relacionamentos que eu tive foram com homens bem mais velhos e embora todas as minhas amigas me criticassem por isso, a mais realizada e tranquila do grupo sempre fui eu. Comecei a perceber que pensar diferente não faz de mim um monstro.
Escrevi esse testemunho porque eu sei que muitas meninas, assim como eu, sentem atração por homens mais velhos. Provavelmente vão enfrentar muito preconceito e vão sempre serem vistas como malucas. Mas o que é ser maluca? Seguir o que todo mundo faz só para você sentir que faz parte do grupo ou realizar seus próprios desejos?
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Por fim, tenho que deixar claro que o fato de um homem ser mais velho, não faz dele um santo ou uma pessoa correta. Existem pessoas boas e ruins de todas as idades, então para qualquer tipo de relacionamento é preciso tomar cuidados. Por mais que eu fosse madura pra minha idade, eu nunca quis antecipar as coisas. Tudo no seu tempo. Apenas não se sintam anormais por sentirem desejo pelo o que não é moda.
Hoje tenho 24 anos, sou casada com um homem de 40 anos e sou super feliz. Eu gosto de homens, não de meninos. Essa é minha história.
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