Mesmo não tendo capacidade de sentir de fato o que é a eternidade, nós, seres humanos, insistimos em deseja-la. Na prática, sabemos que não duramos muito, e esse é um dos grandes motivos para apreciarmos tanto aquilo que nos transcende. Um grande exemplo disso é o amor. Não sabemos de certo qual a sua dimensão, quanto dele se possui. Dizemos apenas que é muito, pouco ou nada. Amor é emoção, é incontrolável, é imensurável. Se é eterno ou não, ninguém pode afirmar, mas é assim que o queremos, não é verdade? Para sempre.
Insistimos em acreditar que exista alguém que queira nos amar para sempre, ou ao menos, que queira nos amar enquanto tivermos a capacidade de sentir este amor. É isso mesmo, não estou sendo redundante! A questão é que criar expectativas sobre algo impossível e que não se pode prometer (pelo menos não para você acreditar e esperar isso) gera enormes danos emocionais.
Por que insisto tanto em não acreditar em quem promete sentimentos? Porque o problema maior não está em quem promete. Podemos prometer qualquer coisa. O deslize aqui está em acreditar, mesmo que em nível subconsciente, em tais promessas.
Boa parte das pessoas que me procura acaba por se apaixonar por expectativas, promessas, ilusões.
_ Ele parecia ser tão bom, tão sincero, tão fiel.
_ Ela disse que sempre me amaria. Parecia ser uma garota diferente.
Por favor, palavras são palavras, ações são ações. Apenas uma pequena parcela das pessoas tem o hábito de fazer das palavras ações. E mesmo assim, no caso dos sentimentos não existe a possibilidade de prometer eternas sensações.
Vou dar um exemplo:
Posso prometer carinho “eterno” a uma mulher que eu estiver me relacionando. Enquanto eu estiver com ela, esse sentimento (o carinho) será percebido através de ações bem conhecidas: toques, delicadeza, cafunés, olhar angelical, cuidado, atenção, etc.. Agora imagine o seguinte: termino esse relacionamento com essa mulher, e de forma pegajosa passo a ir atrás dela diariamente. Insisto em voltar, e para tentar convencê-la disso, tento repetir as ações que eu praticava antes para ela sentir carinho. Cá entre nós, se a mulher não quiser mais nada comigo vai acabar sentindo pena e repugnância com a minha insistência, e todas as minhas ações relacionadas ao carinho serão sentidas por ela como algo enjoativo, grudento e repugnante. Mas minhas ações foram exatamente as mesmas!
Sim, foram, mas o que ela sentiu não.
Se eu prometo sentimento eterno a alguém, e esse alguém acredita nisso e começa a criar sinceras expectativas a respeito, passo a ser superior em sentimentos para ela. E isso é um grande gerador de apaixonamento. Consegue perceber? Se você acredita nisso, é porque precisa de sentimentos eternos (na verdade você acha que precisa) e ao mesmo tempo não os possui, então começa a criar fantasias sobre o que a pessoa prometeu.
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É por esse motivo que não se deve acreditar em quem apenas promete sentimentos. Já as ações sim, estas são possíveis. O “sentir” depende de cada pessoa, depende do estado de ânimo e depende das situações comportamentais do momento. Sentir é uma interpretação interna. Sendo assim, você simplesmente não pode prometer fidelidade. Se fizer isso, fará apenas poeticamente, e quem estiver recebendo essa mensagem NÃO DEVERIA criar expectativas sobre isso.
Fuja das pessoas que prometem sentimentos: amor, fidelidade, carinho, etc.. Ninguém tem essa capacidade! Ao não ser que seja expressado poeticamente.
O que se pode prometer na prática são apenas as ações que PODEM levar você a sentir amor, carinho, etc..
Deixo, como conclusão deste artigo, as palavras de um filósofo que estudo há muitos anos: Nietzsche, que em sua obra, “Humano, demasiado humano”, expressa o seguinte:
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Boa parte das pessoas que me procura acaba por se apaixonar por expectativas, promessas, ilusões.
_ Ele parecia ser tão bom, tão sincero, tão fiel.
_ Ela disse que sempre me amaria. Parecia ser uma garota diferente.
Por favor, palavras são palavras, ações são ações. Apenas uma pequena parcela das pessoas tem o hábito de fazer das palavras ações. E mesmo assim, no caso dos sentimentos não existe a possibilidade de prometer eternas sensações.
Vou dar um exemplo:
Posso prometer carinho “eterno” a uma mulher que eu estiver me relacionando. Enquanto eu estiver com ela, esse sentimento (o carinho) será percebido através de ações bem conhecidas: toques, delicadeza, cafunés, olhar angelical, cuidado, atenção, etc.. Agora imagine o seguinte: termino esse relacionamento com essa mulher, e de forma pegajosa passo a ir atrás dela diariamente. Insisto em voltar, e para tentar convencê-la disso, tento repetir as ações que eu praticava antes para ela sentir carinho. Cá entre nós, se a mulher não quiser mais nada comigo vai acabar sentindo pena e repugnância com a minha insistência, e todas as minhas ações relacionadas ao carinho serão sentidas por ela como algo enjoativo, grudento e repugnante. Mas minhas ações foram exatamente as mesmas!
Sim, foram, mas o que ela sentiu não.
Se eu prometo sentimento eterno a alguém, e esse alguém acredita nisso e começa a criar sinceras expectativas a respeito, passo a ser superior em sentimentos para ela. E isso é um grande gerador de apaixonamento. Consegue perceber? Se você acredita nisso, é porque precisa de sentimentos eternos (na verdade você acha que precisa) e ao mesmo tempo não os possui, então começa a criar fantasias sobre o que a pessoa prometeu.
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É por esse motivo que não se deve acreditar em quem apenas promete sentimentos. Já as ações sim, estas são possíveis. O “sentir” depende de cada pessoa, depende do estado de ânimo e depende das situações comportamentais do momento. Sentir é uma interpretação interna. Sendo assim, você simplesmente não pode prometer fidelidade. Se fizer isso, fará apenas poeticamente, e quem estiver recebendo essa mensagem NÃO DEVERIA criar expectativas sobre isso.
Fuja das pessoas que prometem sentimentos: amor, fidelidade, carinho, etc.. Ninguém tem essa capacidade! Ao não ser que seja expressado poeticamente.
O que se pode prometer na prática são apenas as ações que PODEM levar você a sentir amor, carinho, etc..
Deixo, como conclusão deste artigo, as palavras de um filósofo que estudo há muitos anos: Nietzsche, que em sua obra, “Humano, demasiado humano”, expressa o seguinte:
Pode-se prometer ações, mas não sentimentos, pois estes são involuntários. Quem promete a alguém amá-lo sempre, ou odiá-lo sempre, ou ser-lhe sempre fiel, promete algo que não está em seu poder; mas o que pode perfeitamente prometer são aquelas ações que, na verdade, são geralmente as consequências do amor, do ódio, da fidelidade, mas que também podem emanar de outras razões, pois a uma ação conduzem diversos caminhos e motivos. A promessa de amar sempre alguém significa, portanto: enquanto eu te amar, manifestar-te-ei as ações do amor; se eu já não te amar, pois, não obstante, receberás para sempre de mim as mesmas ações, ainda que por outros motivos. De modo que a aparência de que o amor estaria inalterado e continuaria sendo o mesmo permanece na cabeça das outras pessoas. Promete-se, por conseguinte, a persistência da aparência do amor, quando, sem ilusão, se promete a alguém amor perpétuo.Quer saber se alguém é de fato fiel, carinhoso, sincero? Perceba as ações de cada pessoa. Elas revelam, mesmo que em nível subconsciente, muito mais verdades do que palavras podem criar..
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